A paciência é a virtude de manter a serenidade diante de uma adversidade e nos momentos de necessidade. Já complacência é a disposição habitual para corresponder aos desejos de outrem com a intenção de agradar.
Há pessoas que confundem paciência com complacência. Ser paciente não é ser complacente.
Conheço chefes, encarregados, supervisores e até gerentes e diretores que, com a intenção de serem pacientes acabam fazendo vista grossa e até mesmo permitindo o erro, a falta de comprometimento, a desídia, e até malfeitos de seus subordinados.
Tenho explicado a essas pessoas que isso não é ser paciente e sim complacente.
Lembro-me de um caso de um gerente de produção que era muito exigente em relação à qualidade do trabalho de seu pessoal. Com isso alguns de seus subordinados, pouco dedicados e até preguiçosos, fizerem uma reclamação dele ao RH da empresa pelo fato de ele, apesar de ter paciência para ensinar seus subordinados era “exigente demais com a qualidade”.
Esse gerente foi chamado a atenção pelo RH numa pesquisa de clima e como resultado passou a ser complacente com a baixa qualidade com sérios prejuízos para a empresa.
Ora, ser “exigente demais com a qualidade” não é defeito e sim virtude de qualquer gerente de produção.
Em toda empresa haverá sempre pessoas pouco afeitas ao trabalho sério, à atenção aos detalhes e ao comprometimento. Cabe às lideranças identificar esses casos e fazer as correções necessárias. Os líderes não podem ser complacentes com quem não seja comprometido com a qualidade e com o futuro da empresa, nem com os descomprometi dos com os clientes.
É óbvio que se exige das lideranças, polidez, educação e muita paciência para ensinar, para treinar, para mostrar o caminho certo, mas líderes não podem confundir paciência com complacência. Por isso são líderes e líder é aquele que se desafia para que seu time atinja resultados.
Pense nisso. Sucesso!