Todos nós, adultos, somos produtos de nossas escolhas. É claro que poderá haver casos em que essa não seja uma verdade. Situações de guerra, catástrofes, privações, de saúde, etc. poderão fazer com que tenhamos que fazer escolhas que não faríamos em condições normais ou mesmo sermos objeto de decisões alheias sobre nós. Mas será sempre uma exceção.
Há muitas pessoas que vivem buscando desculpas para seus erros ou fracassos colocando a culpa em outras pessoas ou nas circunstâncias. É claro que as circunstâncias pesam muito, mas se olharmos com honestidade e franqueza veremos que a grande maioria de nossas escolhas foram feitas por nós mesmos, iludidos ou não.
Assim, “chega de desculpas” como nos diziam os velhos pais e chega de procurarmos atalhos e culpados para nossos próprios defeitos e problemas. É hora de assumirmos total responsabilidade pelas nossas vidas, de assumirmos o protagonismo e decidirmos, de uma vez por todas, ser os roteiristas de nossa história.
Essas decisões vitais são quase sempre solitárias e muito difíceis, pois teremos que assumir a realidade brutal de quem realmente somos, nossos defeitos e virtudes e escolher, sem máscaras, um caminho, muitas vezes novo e desconhecido.
E após tomarmos a decisão, temos que agir com firmeza, determinação, trabalho, e não podemos ficar olhando pelo retrovisor questionando a decisão tomada a cada minuto.
Muitas vezes nossa decisão de mudar e assumir nosso próprio destino será a de sermos melhores onde já estamos, de assumir mais responsabilidade e mudar nosso comportamento e nossas atitudes. Quase sempre as mudanças mais radicais são as que fazemos dentro de nós mesmos, nos ambientes em que já frequentamos e com as pessoas com quem já convivemos. Quando falo em assumir a própria vida, não falo em jogar tudo para cima e fugir da luta. Pelo contrário! Quero chamar a atenção para a verdade de que não adianta buscarmos culpados o tempo todo.
Conheço pessoas que se dizem infelizes, insatisfeitas, fracassadas, vítimas do mundo, com muitas justificativas e explicações para sua infelicidade e quando questionadas com honestidade confessam ter feito escolhas erradas no passado, muitas vezes com base exclusivamente na emoção ou até mesmo por caprichos inconfessáveis. E você?
Quais são suas escolhas? Quem faz suas escolhas? Você é o roteirista de sua vida ou deixa que alguém seja? O que realmente quer da vida? Quais são seus valores? Com quem você se aconselha para tomar decisões essenciais sobre sua vida?
Pense nisso. Sucesso!