Francis Collins é um dos mais importantes cientistas contemporâneos. De 1990 a 2003, Collins foi um dos líderes do Projeto Genoma Humano. Em 2009, foi nomeado pelo Presidente Obama como diretor dos NIH, o principal centro de pesquisa biomédica dos Estados Unidos, formado por 27 centros e institutos de pesquisa especializados, com um orçamento anual de US$30 bilhões. Esse centro tem como uma de suas atividades gerenciar a Iniciativa de Pesquisa do Cérebro por meio de Neurotecnologias Inovadoras (Brain) - anunciado em abril de 2013 pelo presidente Barack Obama.
Numa entrevista à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Collins afirmou: “Não tenha medo de falhar. Se você não está fracassando é porque está precisando assumir mais riscos”.
Acredito que esta afirmação não precise de comentário; ela se explica por si mesma. O medo de falhar, o medo de assumir riscos, de tentar, de propor; nos trava, nos imobiliza, nos faz perdedores por antecipação. E isso não vale apenas para os cientistas e para a ciência, mas para qualquer setor de atividade e para toda a vida pessoal e profissional.
Em meu livro “Só não erra quem não faz” discuto exatamente isso. O medo de errar não nos deixa acertar, e é preciso lembrar que errar faz parte do processo de aprendizagem, pois um erro nos mostra um caminho a não ser continuado e poderá nos indicar o rumo certo a seguir.
Siga, pois, o conselho de Francis Collins, um dos maiores cientistas da atualidade que nos pede para não ter medo de falhar e ainda a pensar que se não estamos fracassando, é porque talvez estejamos dominados pelo medo de correr riscos.
Pense nisso. Sucesso!