Tive o prazer de assistir uma magnífica aula de Sir Ken Robinson, uma das maiores autoridades mundiais em criatividade e inovação. Veja o site dele que é: sirkenrobinson.com
Sir Robinson explicou, que a criatividade é filha da imaginação e que a inovação é a criatividade colocada em prática, ou seja, a inovação é filha da criatividade e, portanto, neta da imaginação. Assim, ele afirma que sem imaginação não pode haver, nem criatividade, nem inovação. O que ele quer nos dizer é que sem incentivar a imaginação não há como haver pessoas criativas e empresas inovadoras. Assim, o primeiro passo é incentivar a imaginação.
O problema, diz ele, é que toda a educação formal embota, desprestigia e mesmo impede a imaginação. As crianças são naturalmente muito imaginativas. O problema é que a imaginação é classificada como algo fora da realidade, irreal, e, portanto, pouco científica e não admitida na escola formal à medida que os alunos vão se tornando adolescentes e adultos. Daí o fato de termos poucas pessoas realmente criativas e empresas pouco inovadoras. Somos levados a ampliar ou melhorar o que já existe e não a criar produtos ou serviços totalmente novos.
Temos medo de inovar e esse medo é dado pela censura à imaginação, tanto na escola como nas empresas.
O que tudo isso quer nos dizer é que não adianta querermos ter uma empresa inovadora, sem pessoas criativas e para termos pessoas criativas é preciso que estimulemos a imaginação. E a grande novidade é que ele afirma que todos nós, sem exceção, somos capazes de imaginar, portanto, somos todos potencialmente criativos e inovadores. A receita é, pois, liberar a imaginação. E como fazer isso?
É preciso haver um ambiente de liberdade e confiança para que as pessoas se sintam livres para usar sua imaginação. Da mesma forma como uma semente fica escondida na terra durante todo o inverno, assim as ideias ficam aguardando o clima favorável para que brotem e floresçam. Esse, diz ele, é o grande papel dos líderes.
Pense nisso. Sucesso!